A dicotomia descoberta na comida alimenta a concepção da Oficina. O respeito com que se junta no prato uma sardinha e uma trufa, a justiça aplicada ao corte de um pé de salsa ou de uns shimeji. Ela oscila nas mãos do chef e da equipa, ora na transformação da natureza dos ingredientes, ora no respeito pela sua essência. Ganha vida no reconhecimento de um prato extraordinário, ora pela sua clareza, ora pela sua complexidade.
Quão deliciosa é esta emoção de, numa garfada, destruir preconceitos? Descobrir que é possível unir na comida que pomos cá dentro as dimensões que todos nós temos
dentro nós: o ordinário e o extraordinário.
O despretencioso craft aqui praticado é tão simples e extraordinariamente tirar a simplicidade da banalidade.
Viver para dar aos chícharos, às miudezas ou aos grelos o lugar de honra que merecem.
A comida é deliciosamente imprevisível, como a pedra de sal escondida no chocolate, ou um gelado como prato principal. Venha de lá esse molho no bife para mergulhar o corpo até encontrar a alma, porque só assim encontramos o sabor à vida, sem nunca sabermos se somos nós que lhe damos tempero ou se é ela que nos tempera.
O ordinário
é extraordinário
A dicotomia descoberta na comida alimenta a concepção da Oficina. O respeito com que se junta no prato uma sardinha e uma trufa, a justiça aplicada ao corte de um pé de salsa ou de uns shimeji. Ela oscila nas mãos do chef e da equipa, ora na transformação da natureza dos ingredientes, ora no respeito pela sua essência. Ganha vida no reconhecimento de um prato extraordinário, ora pela sua clareza, ora pela sua complexidade.
Quão deliciosa é esta emoção de, numa garfada, destruir preconceitos? Descobrir que é possível unir na comida que pomos cá dentro as dimensões que todos nós temos
dentro nós: o ordinário e o extraordinário.
O despretencioso craft aqui praticado é tão simples e extraordinariamente tirar a banalidade à simplicidade.
Viver para dar aos chícharos, às miudezas ou aos grelos o lugar de honra que merecem.
A comida é deliciosamente imprevisível, como a pedra de sal escondida no chocolate, ou comer gelado como prato principal.
Venha de lá esse molho no bife para mergulhar o corpo até encontrar a alma, porque só assim encontramos o sabor à vida, sem nunca sabermos se somos nós que lhe damos tempero ou se é ela que nos tempera.